terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Oscar de Melhor Filme Estrangeiro: todos os vencedores até hoje



Antes de conferir a lista de todos os ganhadores do prêmio Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, é bom saber que:

- O cineasta italiana Federico Fellini recebeu o prêmio em 4 vezes (1957, 1958, 1964 e 1975), sendo 2 delas seguidas;

- O diretor sueco Ingmar Bergman teve os seus filmes escolhidos em 3 vezes (1961, 1962 e 1984), sendo 2 seguidas;

- O filme nacional O Pagador de Promessas, dirigido pelo cineasta Anselmo Duarte, ficou entre os 5 concorrentes finais em 1963;

- O país que mais venceu esse prêmio foi a Itália, com 11 filmes. A França fica em 2º, com 9 filmes. O Brasil nunca venceu um Oscar na categoria. A França não ganha o prêmio há 24 anos;

- Os 2 únicos filmes vencedores da América Latina são argentinos: A História Oficial (1986) e O Segredo dos Seus Olhos (2010);

- Em 1988, o dinamarquês A Festa de Babette derrotou o francês Adeus, Meninos, dirigido pelo cineasta Louis Malle;

- Em 1998, o filme nacional O Que É Isso, Companheiro?, dirigido por Bruno Barreto, ficou entre os 5 finalistas;

- 1999 foi o ano em que o filme Central do Brasil, do cineasta brasileiro Walter Salles, perdeu injustamente o prêmio para A Vida É Bela;

- O francês O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e o argentino O Filho da Noiva não conseguiram vencer o bósnio Terra de Ninguém em 2002;

- As distribuidoras de home video que mais prestigiaram os vencedores na categoria foram a Versátil Home Video (11 filmes) e a Europa Filmes (6 filmes);

- A maior parte dos filmes foi lançada em home video por distribuidoras menos conceituadas;

- Dos 61 filmes premiados, apenas 13 saíram em blu-ray no Brasil, 4 deles pela Versátil e 3 pela Europa;

- Os concorrentes em 2017 foram: Um Homem Chamado Ove (Suécia, Hannes Holm), O Apartamento (Irã, Asghar Farhadi), Tanna (Austrália, Martin Butler e Bentley Dean), Toni Erdmann (Alemanha, Maren Ade) e Terra de Minas (Dinamarca, Martin Zandvliet);

- Os vencedores que não foram lançados no Brasil em blu-ray ou DVD totalizam 13 títulos, inclusive os vencedores dos últimos 3 anos: Sempre aos Domingos (França, 1963), Trens Estreitamente Vigiados (Tchecoslováquia, 1968), Preto e Branco em Cores (Costa do Marfim, 1977), Madame Rosa – A Vida à Sua Frente (França, 1978), Preparem Seus Lenços (França, 1979), Começar de Novo (Espanha, 1983), Fora de Controle (Suíça, 1985), O Assalto (Holanda, 1987), A Viagem da Esperança (Suíça, 1991), O Sol Enganador (Rússia, 1995), Ida (Polônia, 2015, Zeta Filmes), O Filho de Saul (Hungria, 2016, Sony) e O Apartamento (Irã, 2017, Pandora Filmes, ainda em cartaz nos cinemas brasileiros).



Eis a lista dos premiados:

# A Estrada da Vida (Itália, 1957, Federico Fellini)




# Noites de Cabíria (Itália, 1958, Federico Fellini)




# Meu Tio (França, 1959, Jacques Tati)




# Orfeu Negro (França, 1960, Marcel Camus)




# A Fonte da Donzela (Suécia, 1961, Ingmar Bergman)




# Através de um Espelho (Suécia, 1962, Ingmar Bergman)




# Sempre aos Domingos (França, 1963, Serge Bourguignon)

# 8 ½ (Itália, 1964, Federico Fellini)




# Ontem, Hoje e Amanhã (Itália, 1965, Vittorio De Sica)




# A Pequena Loja da Rua Principal (Tchecoslováquia, 1966, Ján Kadár e Elmar Klos)




# Um homem, uma Mulher (França, 1967, Claude Lelouch)




# Trens Estreitamente Vigiados (Tchecoslováquia, 1968, Jiri Menzel)

# Guerra e Paz (União Soviética, 1969, Sergei Bondarchuk)




# Z (Argélia, 1970, Constantin Costa-Gavras)




# Investigação Sobre um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita (Itália, 1971, Elio Petri)




# O Jardim dos Finzi-Contini (Itália, 1972, Vittorio De Sica)




# O Discreto Charme da Burguesia (França, 1973, Luis Buñuel)




# A Noite Americana (França, 1974, François Truffaut)




# Amarcord (Itália, 1975, Federico Fellini)




# Dersu Uzala (União Soviética, 1976, Akira Kurosawa)




# Preto e Branco em Cores (Costa do Marfim, 1977, Jean-Jacques Annaud)

# Madame Rosa – A Vida à Sua Frente (França, 1978, Moshé Mizrahi)

# Preparem Seus Lenços (França, 1979, Bertrand Blier)

# O Tambor (Alemanha Ocidental, 1980, Volker Schlondorff)




# Moscou Não Acredita em Lágrimas (União Soviética, 1981, Vladimir Menshov)




# Mephisto (Hungria, 1982, István Szabó)




# Começar de Novo (Espanha, 1983, José Luis Garci)

# Fanny & Alexander (Suécia, 1984, Ingmar Bergman)




# Fora de Controle (Suíça, 1985, Richard Dembo)

# A História Oficial (Argentina, 1986, Luis Puenzo)




# O Assalto (Holanda, 1987, Fons Rademakers)

# A Festa de Babette (Dinamarca, 1988, Gabriel Axel)




# Pelle, o Conquistador (Dinamarca, 1989, Bille Auguste)




# Cinema Paradiso (Itália, 1990, Giuseppe Tornatore)




# A Viagem da Esperança (Suíça, 1991, Xavier Koller)

# Mediterrâneo (Itália, 1992, Gabriele Salvatores)




# Indochina (França, 1993, Régis Wargnier)




# Sedução (Espanha, 1994, Fernando Trueba)




# O Sol Enganador (Rússia, 1995, Nikita Mikhlalkov)

# A Excêntrica Família de Antônia (Holanda, 1996, Marleen Gorris)




# Kolya – Uma Lição de Amor (República Tcheca, 1997, Jan Sverák)




# Caráter (Holanda, 1998, Mike van Dien)




# A Vida É Bela (Itália, 1999, Roberto Benigni)




# Tudo Sobre Minha Mãe (Espanha, 2000, Pedro Almodóvar)




# O Tigre e o Dragão (Taiwan, 2001, Ang Lee)




# Terra de Ninguém (Bósnia e Herzegovina, 2002, Danis Tanovic)




# Lugar Nenhum na África (Alemanha, 2003, Caroline Link)




# As Invasões Bárbaras (Canadá, 2004, Denys Arcand)




# Mar Adentro (Espanha, 2005, Alejandro Amenábar)




# Infância Roubada (África do Sul, 2006, Gavin Hood)




# A Vida dos Outros (Alemanha, 2007, Florian Henckel von Donnersmarck)




# Os Falsários (Áustria, 2008, Stefan Ruzowitzky)




# A Partida (Japão, 2009, Yojiro Takita)




# O Segredo dos Seus Olhos (Argentina, 2010, Juan José Campanella)




# Em um Mundo Melhor (Dinamarca, 2011, Susanne Bier)




# A Separação (Irã, 2012, Asghar Farhadi)




# Amor (Áustria, 2013, Michael Haneke)




# A Grande Beleza (Itália, 2014, Paolo Sorrentino)




# Ida (Polônia, 2015, Pawel Pawlikowski)

# O Filho de Saul (Hungria, 2016, Lászlo Nemes)

# O Apartamento (Irã, 2017, Asghar Farhadi)




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