sábado, 16 de abril de 2016

Limite de uso da internet de banda larga fixa: protestar enquanto é tempo








Na guerra entre as empresas de telecomunicação, o consumidor pode pagar a conta e voltar para a caverna



Enquanto as empresas de telecomunicação buscam formas de deter o avanço da Netflix no Brasil, o consumidor pode receber uma notícia indigesta: aumento da fatura da administradora de internet residencial (para cobrir o custo de uma franquia ou capacidade maior), redução na velocidade da navegação ou corte no acesso aos serviços de internet. Isso no país que tem uma das piores conexões de internet do mundo*, apesar de ser uma das mais caras do planeta**.

As administradoras de planos de internet residencial são as mesmas da internet móvel que, por sua vez, são as mesmas que ofertam planos de TV por assinatura que, por sua vez, podem estar perdendo espaço para as empresas de streaming como Netflix, NetMovies, Google Play e iTunes Store. Sem falar na revolução provocada pelo WhatsApp.











         









Para se ter uma ideia, assistir a apenas um filme por dia em qualidade HD pode consumir toda a franquia mensal ofertada pela operadora. Num cenário em que vários membros da família utilizam os serviços de internet simultaneamente, seja na smart TV, smartphone, tablet, computador de mesa ou videogames, o que se espera é o caos, uma volta às cavernas da banda discada.

Precisamos, então, demonstrar a nossa insatisfação e que não vamos tolerar mais esse desrespeito ao consumidor.

Nesse sentido, podemos participar de algumas campanhas geradas na internet, com o intuito de impedir essa intenção das empresas de internet fixa. Algumas das opções são as seguintes:



- Petição online pelo site da Proteste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, que busca o apoio dos usuários para fortalecer os argumentos da ação judicial movida em 2015 contra a instituição e prática de franquia em banda larga fixa. O documento já foi assinado por mais de 103.000 consumidores indignados. Basta informar o e-mail, nome completo e número do telefone.




- Manifestação em apoio à iniciativa do Movimento Internet Sem Limites, mediante acesso à página do Facebook, que já alcançou mais de 410.000 curtidas. Além de curtir e comentar, compartilhe algumas das mensagens e espalhe o movimento de cidadania entre os amigos, convidando-os a acessarem a página.



- Adesão ao abaixo-assinado online criado no site da Avaaz, que já ultrapassa 1.366.000 assinaturas. Basta informar o e-mail, nome completo, CEP e cidade. Você ainda pode compartilhar com amigos no Facebook, Twitter e e-mail.



- Cadastramento de reclamação no site da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, órgão público responsável pela regulamentação das telecomunicações no país e por manter o equilíbrio no relacionamento entre as empresas do ramo e o consumidor. Demonstre sua preocupação com esse fantasma da limitação no acesso à internet fixa. A Agência precisa exercer o papel de regular o tema de forma justa, equilibrada e legal. Basta informar o CPF, criar uma senha (para acompanhamento da denúncia) e apresentar a queixa.




Sabe-se, também, que o IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, associação de consumidores sem fins lucrativos, já ingressou neste mês com ação judicial para impedir as medidas anunciadas pelas operadoras de banda larga.

Agora, é agir e acompanhar atentamente.






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